Mutirão da Periferia leva cidadania a comunidade da Zona Norte

Crédito: Arthur Mota/Seduh

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, realizou nesta quarta (19) mais um Mutirão da Periferia, ação que leva cidadania a comunidades por meio da emissão de registro civil.


Desta vez, o mutirão, realizado em parceria com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção a Violência  ocorreu em Bola na Rede, Zona Norte do Recife. Na quarta-feira, 19/11, das 9h às 11h, o Balcão de Direitos chega em Bola na Rede com serviço gratuito de registro civil:

Segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito estão entre os documentos que a população teve acesso. E ainda segunda via de averbação de divórcio e óbito na certidão, além de registro tardio de nascimento

O atendimento ocorreu na Associação das Mulheres de Bola na Rede, na Rua Bartolomeu Marques, nº 156. Para acessar os serviços, a população precisa apresentar RG, CPF e certidão de nascimento ou casamento.

CONSCIÊNCIA NEGRA

“Ações como essa aproximam o poder público das periferias, permitindo conhecermos de perto as reais necessidades desses territórios”, afirma Josiane Silva, diretora de Desenvolvimento Integrado dos Territórios Periféricos da Secretaria Executiva de Periferias, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).

Josiane considera o Dia da Consciência Negra uma data muito importante por se tratar de um dia de luta para as populações negras de todo o país. “Ela é um dia pra gente pensar e pra gente celebrar os atributos da identidade negra, mas também um dia pra gente entender que é necessário lutar contra todas as formas de opressão.E a gente  só consegue fazer isso a partir das políticas públicas.”

Preocupados com essa pauta, o Governo do Estado de Pernambuco criou há alguns meses a Secretaria Executiva de Periferias. E é uma secretaria para pensar políticas públicas e estratégias, ações e serviços para as comunidades periféricas do Estado de Pernambuco. “Entendendo que essas comunidades têm suas populações majoritariamente negras, e a gente só consegue fazer ações efetivas pensando nesse dia, mas em todos os dias do ano.”

Nos últimos meses, centramos os nossos esforços em uma série de ações como:

  • Conversa com a comunidade;

  • O fortalecimento das associações locais;

  • O fortalecimento de grupos e coletivos negros;

  • E o incentivo à geração de renda.

“A gente entende que o nosso compromisso é estar na periferia, é pensar junto com as populações quais são as necessidades e as demandas que eles desejam que sejam atendidas nesse momento. Seguimos juntos e juntas, fortalecendo de forma coletiva as periferias, que já são lugares cheio de cultura, cheio de potência e cheio de identidades”, afirma Josiane Silva

Imprensa Seduh

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