Sentir dor não é normal: tratamentos acessíveis ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente

Dr. Hélio Pinheiro - Divulgação


Especialista explica que procedimentos, como acupuntura e bloqueios de nervos, podem aliviar dores crônicas e devolver autonomia às pessoas

Sentir dor constantemente não é natural e muito menos algo que deve ser ignorado. Segundo o médico especialista em dor, Hélio Pinheiro, em algum momento da vida, todas as pessoas sentirão dor, seja por causas físicas, emocionais ou funcionais. Porém, o que determina o impacto dessa dor na rotina é como ela será tratada.

Procedimentos como a acupuntura e os bloqueios de nervos têm se mostrado altamente eficazes no alívio das dores crônicas, condição que afeta milhões de brasileiros e interfere diretamente na saúde física e mental.

“A dor emocional também machuca o corpo. Ela pode intensificar quadros crônicos e comprometer o sistema nervoso, levando a um ciclo de sofrimento que precisa ser interrompido com acolhimento e tratamento adequado”, afirma o especialista.
A acupuntura é um procedimento cientificamente reconhecido, com base em estudos que comprovam seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. A técnica, que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, estimula o sistema nervoso central e promove o equilíbrio bioquímico. Cada sessão tem duração média de 20 minutos.

Muitos pacientes encontram nessa abordagem uma nova chance de viver com mais autonomia e bem-estar. É o caso da empresária Juliana Martins, que sofreu com fortes dores na coluna cervical.
“Minha vida mudou completamente após o início do tratamento com acupuntura. A dor irradiava para o braço e a mão, e eu nem conseguia levantar o braço. Hoje consigo trabalhar, dormir e ter uma rotina sem sofrimento”, conta.

O incômodo causado por dores crônicas é mais comum do que se imagina. Milhares de pessoas desenvolvem depressão, abandonam rotinas e se afastam do trabalho por não se sentirem capazes de desempenhar atividades básicas do dia a dia.
Por isso, o acolhimento médico e o olhar atento à dor do paciente são fundamentais no tratamento. “Mais do que eliminar a dor, é preciso escutar o paciente. O sofrimento precisa ser validado para que o tratamento seja completo e humanizado”, reforça o médico. Atualmente, a acupuntura está disponível tanto na rede privada quanto no Sistema único de Saúde (SUS).


Assessoria de imprensa: 
Med+ 
Manu Siqueira

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