CAIXA Cultural Recife apresenta espetáculo sobre relações entre gerações de mulheres

Silvia Buarque e Guida Vianna em cena / Foto: Nil Caniné

Peça com Silvia Buarque e Guida Vianna também aborda temas como homofobia e feminismo através de reencontros entre mães e filhas

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 22 a 24, e de 29 a 31 de maio, o espetáculo A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe. O texto inédito da premiada dramaturga Daniela Pereira de Carvalho aborda um dos temas mais universais e atemporais da experiência humana: a complexa relação entre mães e filhas.

 

Com direção de Leonardo Netto e atuações de Guida Vianna e Silvia Buarque, a montagem emociona o público ao apresentar um recorte sensível sobre três gerações de mulheres, atravessado por questões urgentes como homofobia, lutas feministas e a construção de novos papeis femininos na sociedade contemporânea. Os ingressos podem ser adquiridos no site da CAIXA Cultural a partir de sexta-feira (16), para a primeira semana, e na sexta-feira 23 para a segunda semana, sempre ao meio-dia.
 

Em um cenário minimalista que evoca a suspensão do tempo e um corredor coberto por folhas secas, a peça conduz o espectador por uma jornada emocional através de reencontros e confrontos entre mulheres separadas não apenas pelo tempo, mas por barreiras emocionais construídas ao longo de décadas. O texto aborda, com delicadeza e profundidade, temas como aceitação, identidade, perdão e a busca por reconexão com as próprias raízes.
 

O diretor Leonardo Netto destaca a força da dramaturgia e da interpretação como pilares da montagem. “É um espetáculo sem pirotecnias, sem grandes distrações para a plateia. Temos duas ótimas atrizes, um ótimo texto e o espetáculo é todo construído em cima desses dois elementos, focado no trabalho do ator. Esse é o meu grande prazer em dirigir este espetáculo, que tem me dado muitas alegrias durante o seu processo de criação”, afirmou.
 

A atriz Guida Vianna comenta sobre a universalidade do tema: “gosto de dramaturgia e estou muito feliz em estar montando um texto brasileiro de uma autora contemporânea. O tema ‘mãe e filha’ é universal e atemporal. As relações afetivas simbióticas envolvem um tanto de afeto e outro tanto de conflito”, comentou.

Já a atriz Silvia Buarque, que além de atuar também assina a produção do espetáculo, revela sua conexão pessoal com o projeto. “Escrevo para contar que me dei conta, com essa peça, de que sou uma veterana. Dani (Pereira de Carvalho, autora) gostou de mim ainda na sua adolescência, ao me assistir em duas peças nos anos 90 - eu, ainda uma jovem de 20 e poucos anos. Tempos depois, durante a pandemia, Dani me convidou para ler a peça com ela por Zoom. Me encantei com o texto e decidi produzir, coisa de veterana mesmo...Estou no céu!”, finalizou.
 

A montagem conta com cenário e figurinos de Ronald Teixeira, que opta por tons terrosos e elementos cênicos que dialogam com a temporalidade da narrativa. No alto, sobre elenco e plateia, molduras aéreas de janelas completam a atmosfera de memórias suspensas. A luz é assinada por Paulo Cesar Medeiros, a direção de movimento por Marcia Rubin e a trilha sonora pelo próprio diretor, Leonardo Netto.
 

Sobre as atrizes

Guida Vianna recentemente premiada como Melhor Atriz pelos Prêmios APTR, Cesgranrio e FITA por seu trabalho em “Agosto”. Ela foi redatora da Revista Cadernos de Teatro durante 15 anos e atuou em 42 peças teatrais, 14 filmes, 8 novelas, 9 minisséries. Na área teatral, trabalha como atriz, diretora, produtora e preparadora de elenco. Indicada 8 vezes a prêmios de melhor atriz. Ganhou os Prêmios Shell (2004), Qualidade Brasil (2006), Cesgranrio (2018), APTR e FITA (2018).

 

Silvia Buarque estudou no teatro O Tablado, no Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira profissional aos 16 anos e atuou em diversas obras de teatro, cinema e televisão, como as novelas “O Sexo dos Anjos” (1989), “Perigosas Peruas” (1992), “América (2005), somando dezenas de telenovelas. No cinema, atuo em Mistério no Colégio Brasil” (1988), “Gonzaga - de Pai pra Filho” (2012), pela qual levou o prêmio Fiesp/Sesi de melhor atriz coadjuvante. O filme “Mais Pesado é o Céu” (2023) estão entre outros inúmeros trabalhos no cinema. No teatro, Silvia encenou dezenas de peças como "Epifanias”, "Quem Tem Medo de Virginia Wolf" e "O Homem Sem Qualidades".
 

45 anos da CAIXA Cultural:

O projeto A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe integra a programação comemorativa dos 45 anos da CAIXA Cultural, desde a abertura da primeira unidade em Brasília, e os 13 anos da CAIXA Cultural Recife. A programação de 2025 convida todos os públicos a "culturar", isto é, a viver a cultura como ação e movimento nos espaços culturais da CAIXA, que também contam com unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Curitiba, Fortaleza e Brasília. Hoje, a CAIXA Cultural é uma das maiores redes de espaços culturais públicos do país. Além disso, em 2025, a CAIXA irá inaugurar seu primeiro espaço na região Norte, em Belém (PA).


 Serviço:

[Teatro] A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe

Local: CAIXA Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife

Datas: 22 a 24 e de 29 a 31 de maio

Horários: 20h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada para clientes CAIXA e casos previstos em lei) | venda no site da CAIXA Cultural a partir do meio-dia de sexta-feira, 16 de maio, para a primeira semana de espetáculo. E, a partir do meio-dia da sexta-feira, 22 de maio, para a segunda semana de espetáculo.

Classificação indicativa: A partir de 14 anos

Sessão com intérpretes de Libras: Sessões de sexta-feira (23) e (30)

Duração: 75 minutos

Informações: (81) 3425-1915 | Site CAIXA Cultural | Instagram:@caixaculturalrecife

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Acesso para pessoas com deficiência

 

Assessoria de Imprensa da CAIXA